Espeleo-mergulhadores: John Pereira e Mário Lança – Porto
Depois de dois anos à espera de ser mergulhada, esta nascente revelou-se pouco profunda, desde o espelho de água, apenas uns escassos 6m de profundidade, obstruída em todas as direcções. A cavidade submersa apresenta uma secção em “T” com uma ligeira curva para oeste. (mais detalhes serão divulgados em topografia). Os estratos calcários encontram-se alinhados horizontalmente com bastantes fendas (fracturas), o que se calcula, bastante difícil a continuidade para zonas mais profundas. Mesmo tentando a desobstrução neste local, seria demasiado penoso, pelo simples facto de ter pouco mais do que 1m/1,5m de largura, noutros locais até bem menos, e a argila que ali se encontra, por causa da colmatação. Desobstruções tentadas em 1999 e 2000 no Poço Suão revelaram isso mesmo.
Em 2005 tiramos bastante pedra do Poço Suão (cerca de 2,5m de profundidade numa área de 6m2) que em 2006 a água que brotou devido ao inverno chuvoso, não colmatou, pelo menos com argila. Apenas apareceu bastante areia no fundo do sifão (visível a olho nu).
Obviamente que continuaremos a insistir na Nascente Poço Suão, onde retiramos perto de 4T de pedra em 4 dias de trabalhos de desobstrução. Ainda à muito a fazer no Poço Suão, talvez tenhamos que fazer desobstruções debaixo de água, utilizando equipamento específico.
Iremos tentar desobstruir o Algar do Louro mais a montante do Poço Suão Velho, a cerca de 1,5Km em linha recta, esta tem uma desobstrução a -80m de profundidade, a sua cota de entrada ainda não está estabelecida em relação a cota do espelho de água das nascentes, pelos nossos cálculos será de cerca de uns 100m de desnível o que pressupõem que a desobstrução do Algar do Louro venha a dar frutos. Assim o esperamos!
O NEALC pretende fazer uma campanha de verão para a desobstrução do Algar do Louro, que a seu tempo será divulgada.
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Antes de mais, queria apenas dizer que todas as fotos aqui evidenciadas correspondem a descobertas realizadas em 2005/2006. Tal facto levou-nos a fundar em Alcobaça uma Associação de Espeleo.
Os trabalhos de exploração que envolveram alguns espeleólogos do NEALC , já tinham começado em 2005 quando fomos desobstruir a nascente principal do Rio Alcôa em Agosto de 2005 e, acabamos por prospectar, o vale da ribeira do Mogo com mais cuidado, mas, com muita dificuldade devido a vegetação. O vale da ribeira do Mogo é onde nasce o famoso Rio Alcôa.
(Desobstrução do Poço Suão, Agosto 2005 - 1 das 3 Nascentes já existentes do Rio Alcôa)
Os trabalhos de exploração que envolveram alguns espeleólogos do NEALC , já tinham começado em 2005 quando fomos desobstruir a nascente principal do Rio Alcôa em Agosto de 2005 e, acabamos por prospectar, o vale da ribeira do Mogo com mais cuidado, mas, com muita dificuldade devido a vegetação. O vale da ribeira do Mogo é onde nasce o famoso Rio Alcôa.
(Desobstrução do Poço Suão, Agosto 2005 - 1 das 3 Nascentes já existentes do Rio Alcôa)
Desde essa data que localizamos bastantes cavidades, sumidores e nascentes pertencentes ao sistema do Alcôa, ainda não inventariadas, como por ex: A nascente Poço Suão Velho "entulhada" á mais de 50 anos, e a necessitar de um mergulho sub-terrâneo, o sifão encontra-se apenas a uns escassos 7m da superfície, descoberta com a ajuda de um habitante local. Descobrimos tambem na mesma semana a nascente da fontinha, que ainda não sabemos se é ou não independente do sistema do Alcôa, se tal se provar, teremos de efectuar uma desobstrução e consequente bombagem.
No meio de uma grande quantidade de sumidores/algares que ainda estão por localizar no concelho de Alcobaça, conseguimos encontrar três sumidores e uma serie de algares, todos eles a necessitar de desobstruções.
Entre outros, podemos salientar o "Algar Velho". Este algar encontrava-se apenas com cerca de 1,5m de profundidade, segundo o inventario do PNSAC, (Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros).
O NEALC com algumas horas de desobstrução foi surpreendido com um poço de 20 metros de profundidade, uma boa galeria, e um meandro a necessitar de desobstrução evidente e também uma pequena escalada por efectuar, tendo no entanto uma elevada concentração de CO2, o que dificulta os trabalhos a realizar.
Entre outros, podemos salientar o "Algar Velho". Este algar encontrava-se apenas com cerca de 1,5m de profundidade, segundo o inventario do PNSAC, (Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros).
O NEALC com algumas horas de desobstrução foi surpreendido com um poço de 20 metros de profundidade, uma boa galeria, e um meandro a necessitar de desobstrução evidente e também uma pequena escalada por efectuar, tendo no entanto uma elevada concentração de CO2, o que dificulta os trabalhos a realizar.
Conclusão:Neste momento o sistema do Rio Alcôa conta com mais 2 Nascentes, 3 sumidoros e 2 algares descobertos pelo NEALC, até a data, e claro, a necessitar de desobstruções e mergulhos sub-terrâneos.Um dos algares encontra-se com um sifão a 80m de profundidade.
O NEALC necessita de todos os espeleologos que queiram ajudar...
O NEALC necessita de todos os espeleologos que queiram ajudar...