quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Mensagens dos Escuteiros de Aljubarrota - TGV em Alcobaça NÃO - Sessão Ambiental

Carta do Grupo de Pioneiros dos Escuteiros de Aljubarrota


Exmos. Srs. Defensores da Passagem do TGV:
Dirigimo-nos a vós, não comos pessoas de grande relevância social ou outros quaisquer valores que caracterizam alguém poderoso, mas como humildes escuteiros que vivem pela regra da simplicidade, como se poderá verificar pelo conteúdo da carta.
Nós, Escuteiros de Aljubarrota, da IIIª Secção – Pioneiros fomos acampar para o Vale do Mogo, que achamos que é um exemplo único de Natureza, pois ali respira-se ar puro, convive-se com o meio natural e sentimo-nos bastante bem naquele ambiente. Propusemo-nos a reconstruir um parque de merendas ale existente, a construir uma ponte sobre a ribeira que, em anos de maior queda de água, ali corre.
Será uma pena se nós fossemos um dos últimos grupos a acampar neste magnífico lugar, onde já viveram os nossos antepassados e de onde são muitas as lendas contadas.Quando acabámos de reconstruir essa ponte e uma mesa, pensámos que seria uma pensa se um simples comboio destruísse toda a Natureza proveniente de varios milhões anos e todo o nosso esforço e preservação dos espaços ao ar livre.
Com esta simples carta apelamos que ouçam a voz de vários jovens preocupados com a protecção de um grande tesouro: A Natureza.
São já poucos na nossa região e, ate mesmo no nosso país, os locais onde podemos percorrer quilómetros de natureza pura, quase inalterada pela mão humana. Este local onde pernoitámos durante três noites é também um local de prática desportiva de BTT, pois foram muitos aqueles que por lá passaram, aproveitando o ar puro e apreciando as paisagens únicas que aquele vale lhes proporciona.
A todos aqueles que ouvirem ou lerem esta carta e que pensam em destruir o parque Natural da nossa região apelamos que reflictam bem, nos benefícios para o homem: será ar puro ou a poluição causada pela modernização?
Será mesmo necessário um TGV a atravessar uma parte do país com uns singelos 300 km de comprimento? Ou será preferível investir nas vias já existentes e na nossa ligação ao estrangeiro?
Obrigado pela atenção que nos dispensaram.

O Grupo de Pioneiros dos Escuteiros de Aljubarrota.

Sem comentários: